Risópolis o pequeno vilarejo em sátira
Acto I
Num cenário caótico, mas repleto de cores vibrantes, surge o pequeno
vilarejo de Risópolis, onde a vida é uma constante comédia absurda. As
personagens excêntricas da actual conjuntura portuguesa ganham vida, exageradas
ao extremo, representando estereótipos hilariantes.
Logo de início, somos apresentados ao Sr. Zé Trambiqueiro, um político
trapalhão que está sempre envolvido em esquemas malucos para enriquecer às
custas do povo. Ele se gaba de suas promessas vazias e discursos sem sentido,
fazendo os habitantes de Risópolis rirem e chorarem de frustração ao mesmo
tempo.
Ao lado do Sr. Zé Trambiqueiro, está Dona Maria Desastrada, uma governante
desajeitada e distraída, que não consegue tomar nenhuma decisão coerente. Ela
tenta governar o vilarejo com suas ideias absurdas, como plantar árvores de
dinheiro para solucionar os problemas financeiros.
Há também o Sr. Manel Problemas, um empresário falido que está sempre às
voltas com dívidas e confusões. Ele se mete em situações ridículas, como tentar
vender guarda-chuvas em pleno sol escaldante ou abrir uma fábrica de gelo no
meio do inverno.
No centro de Risópolis, encontramos Dona Fofocas, uma senhora tagarela que
espalha boatos e fofocas pela vila. Ela inventa histórias mirabolantes e
consegue transformar qualquer acontecimento simples em um drama épico,
arrancando risadas do público.
E para completar esse elenco peculiar, temos o jovem Sr. Sonhador, um
idealista que está sempre sonhando com um futuro melhor para Risópolis. Ele
propõe soluções utópicas e busca transformar o vilarejo em um lugar de paz e
harmonia, apesar das constantes trapalhadas dos outros personagens.
A vida em Risópolis é uma sequência de situações absurdas, diálogos
desconexos e eventos inusitados. A comédia se desenrola com um ritmo frenético,
levando o público às gargalhadas e, ao mesmo tempo, refletindo sobre os
absurdos da sociedade e da política.
Essa sátira teatral convida o público a rir das loucuras e contradições da
vida quotidiana, utilizando o humor solidário para mostrar que, apesar das
dificuldades, é possível encontrar diversão e esperança mesmo nos momentos mais
absurdos.
Acto II
Risópolis, um pequeno vilarejo conhecido por sua rica história, guarda
consigo monumentos que contam histórias de coragem e heroísmo da humanidade. No
entanto, curiosamente, esses monumentos não são visíveis aos olhos do público.
Talvez seja para evitar que risadas incessantes distraiam os visitantes. Em seu
lugar, Risópolis decide promover um mega evento mundial, explorando caminhos
alternativos que os personagens locais conhecem de cor e salteado, sem a
necessidade de tecnologias modernas.
A comédia surge a partir dos preparativos desse evento e das escolhas de
humor que acompanham a liturgia dos acontecimentos. As pessoas de Risópolis,
conhecedoras dos caminhos alternativos, estão incumbidas de garantir que o
evento seja memorável e divertido para todos os participantes. Com um toque de
ironia e risos hilariantes, eles criam situações inusitadas e momentos engraçados
ao longo dos preparativos.
Enquanto o vilarejo se prepara para receber o mundo, os personagens de
Risópolis se empenham em encontrar maneiras criativas de entreter os
visitantes, apesar da ausência dos monumentos históricos. Eles utilizam seu próprio
humor peculiar e talento natural para criar uma experiência única e
inesquecível para todos. A comédia surge não apenas das situações engraçadas,
mas também das escolhas de humor que permeiam cada momento da liturgia do
evento.
Em resumo, Risópolis se torna um cenário onde o humor prevalece, as
referências históricas são resguardadas e o mega evento mundial se torna uma
celebração divertida e cativante. É uma combinação de criatividade, risos e uma
pitada de ironia, que fazem dessa comédia uma experiência única e memorável
para todos os envolvidos.
Acto III
Discurso do Sr. Zé Trambiqueiro, um político otimista no vilarejo de
Pisopolis.
Caros amigos e amigas de Pisopolis,
É com um sorriso no rosto e o coração cheio de otimismo que me dirijo a
todos vocês hoje. Sou o Sr. Zé Trambiqueiro, o político que está aqui para
trazer um pouco de alegria e esperança para o nosso querido vilarejo. Eu posso
não ser o político mais experiente ou sofisticado, mas tenho uma paixão genuína
por esta comunidade e estou determinado a fazer a diferença.
Em um mundo cheio de desafios e incertezas, é fácil se deixar levar pela
desesperança. Mas eu acredito firmemente que, com um pouco de determinação e
muita união, podemos transformar o nosso vilarejo em um lugar ainda mais especial.
É tempo de olhar para além das dificuldades e abraçar as oportunidades que
estão diante de nós.
Aqui, em Pisopolis, temos uma riqueza inestimável: as pessoas. Cada um de
vocês é uma parte importante do nosso tecido social. Juntos, formamos uma comunidade
forte, resiliente e acolhedora. E é esse espírito comunitário que nos
impulsionará para o futuro.
Eu tenho uma visão para o nosso vilarejo. Imagino um lugar onde todos os
moradores se sintam seguros, onde nossas ruas sejam vibrantes e bem-cuidadas.
Vamos trabalhar juntos para melhorar a infraestrutura, garantindo que nossas
estradas sejam seguras e nossos espaços públicos sejam convidativos para todos.
Além disso, quero investir em nossos jovens. São eles o futuro de
Pisopolis. Vamos criar programas educacionais de qualidade, oferecer bolsas de
estudo e oportunidades de aprendizado para que nossas crianças possam sonhar
alto e alcançar seus objetivos.
Também não podemos esquecer dos nossos idosos, que são tesouros vivos de
sabedoria e experiência. Vamos criar programas de apoio e cuidado,
proporcionando-lhes a atenção e o respeito que merecem.
E, é claro, não podemos deixar de lado o desenvolvimento econômico. Vamos
incentivar o empreendedorismo local, apoiar os pequenos negócios e atrair investimentos
que gerem empregos para os nossos moradores. Juntos, podemos fortalecer nossa
economia e garantir um futuro próspero para todos.
Meus amigos, sei que haverá obstáculos ao longo do caminho. Eu posso até
tropeçar ou cometer alguns enganos, mas nunca vou perder o otimismo. Acredito
no poder transformador de uma comunidade unida, e tenho certeza de que, juntos,
superaremos qualquer desafio que se apresente.
Conto com cada um de vocês para construirmos um Pisopolis melhor. Vamos
trabalhar lado a lado, compartilhar ideias, ouvir uns aos outros e construir
soluções coletivas. Juntos, podemos fazer deste vilarejo um lugar onde o
otimismo, a solidariedade e a prosperidade floresçam.
Obrigado pelo apoio e pela confiança que depositaram em mim. Vamos trilhar
esse caminho com um sorriso no rosto e a certeza de que um futuro brilhante nos
espera.
Viva Pisopolis e viva o poder de um vilarejo unido!
Acto IV:
Em Risópolis, foi a é vez da Dona Maria Desastrada, governante
habitualmente distraída, explicar a sua teoria de que, se as árvores de
dinheiro fossem cultivadas, o vilarejo teria uma fonte inesgotável de recursos
financeiros.
Os moradores, embora se esforçassem para manter o respeito, não podiam
deixar de expressar suas dúvidas. Alguém se levanta e pergunta como garantir
que os recursos financeiros não sejam varridos pelas intempéris seca, chuvas e
ventos e outros depradadores desses dinheiros públicos. Dona Maria,
visivelmente desconcertada, respondeu: "Bem, eu ainda estou trabalhar
Dona Maria subiu no pequeno palanque improvisado:
Após se levantar e deixar seu cabelo desgrenhado, começou sua apresentação.
Ela explicou sua ideia de plantar árvores de dinheiro em Risópolis. Os
moradores se entreolharam, sem acreditar
Ela contínua, os moradores ficaram a questionar
Enquanto a discussão prosseguia, Os moradores, resignados diante da
teimosia , recolheram ás suas ocupações preferidas, os jogos do iPhone e das
redes sociais. Risópolis assim, continua sendo um lugar onde a vida é uma
constante comédia absurda, com Dona Maria Desastrada no centro das armadilhas
governamentais. Os moradores aprenderam a rir das situações surreais que
surgiam e buscavam soluções mais sensatas por conta própria, deixando as ideias
absurdas de Dona Maria de lado.
Acto V
Entra em cena o Sr. Manel Problemas, um empresário falido que está sempre
às voltas com dívidas e confusões. Ele se mete em situações ridículas, como
tentar vender guarda-chuvas em pleno sol escaldante ou abrir uma fábrica de
gelo no meio do inverno. Mais ao centro de Risópolis encontramos Dona Fofocas,
uma senhora tagarela que espalha boatos e fofocas pela vila. Ela inventa
histórias mirabolantes e consegue transformar qualquer acontecimento simples em
um drama épico, arrancando risadas do público. Vejamos alguns trechos destes
personagens.
Trecho 1 - Sr. Manel Problemas:
[O cenário mostra o Sr. Manel Problemas, um homem desgrenhado e vestindo um
terno, andando de um lado para o outro em sua pequena loja.]
Sr. Manel Problemas: Oh, céus! Mais uma dívida para pagar! Eu sempre acabo
me metendo nessas confusões financeiras. [Suspira.] Talvez eu possa vender
guarda-chuvas em pleno sol escaldante. As pessoas vão adorar a ironia, certo?
Ah, quem sabe essa seja a ideia que vai me tirar do buraco!
[Tentando esconder o suor e a ansiedade, o Sr. Manel Problemas monta uma
barraca do lado de fora da sua loja, exibindo guarda-chuvas coloridos.]
Sr. Manel Problemas: [Com uma expressão de confiança falsa.]
Guarda-chuuu..vas!! Proteja-se do sol implacável com nossos lindos guarda-chuuu..vas!
[Olha ao redor, notando que as pessoas estão passando por ele, sem dar muita
atenção.] Ah, isso não está funcionando como eu esperava. Talvez eu deva ter
pensado melhor nessa ideia...
[O Sr. Manel Problemas coça a cabeça, visivelmente derrotado.]
Trecho 2 - Dona Fofocas:
[Dona Fofocas está sentada em um banco no centro de Risópolis, rodeada por
um grupo de moradores curiosos.]
Dona Fofocas: Ah, vocês não vão acreditar no que eu acabei de descobrir!
Ouvi dizer que a Sra. Silva, aquela senhora tão respeitável, foi vista saindo
de uma loja de fantasias com um traje de gorila completo! Sim, um gorila, bem
no meio da cidade!
[Moradores se aglomeram ao redor de Dona Fofocas, alguns com expressões de
choque, outros rindo.]
Morador 1: Isso é absurdo! Não posso acreditar que a Sra. Silva faria algo
assim.
Dona Fofocas: Ah, meu querido, eu só estou transmitindo o que ouvi. Mas
olhe só, veja aquele grupo ali conversando em segredo! Aposto que estão
tramando algo grande. Vamos lá todos se querem saber!
[Moradores se dispersam para observar o grupo mencionado por Dona Fofocas.]
Morador 2: Dona Fofocas, você realmente sabe como deixar qualquer coisa
interessante.
Dona Fofocas: Ah, meu caro, é meu dom. A vida seria tão entediante sem um
pouco de exagero e diversão. Agora, me contem mais sobre esse suposto romance
entre o Sr. Manel Problemas e a Sra. Almeida. Tenho certeza de que há mais do
que aparenta!
[E assim, Dona Fofocas continua a espalhar suas histórias mirabolantes,
transformando os acontecimentos comuns em fonte de risadas e entretenimento
para todos.]
Acto VI
Finalmente entra em cena o jovem Sr. Sonhador,
idealista que está sempre sonhando com um futuro melhor para Risópolis. Ele
propõe soluções utópicas e busca transformar o vilarejo em um lugar de paz e harmonia,
apesar das constantes trapalhadas dos outros personagens. Eis as soluções
idealizadas por este jovem nas jornadas que se seguem;
A primeira jornada do jovem Sr. Sonhador consiste em
tentar promover a paz e a harmonia em Risópolis através do diálogo e da
compreensão mútua. Ele organiza um encontro com todos os moradores do vilarejo
na praça central, onde propõe a criação de um Conselho Comunitário. Esse
conselho seria formado por representantes de cada segmento da sociedade local,
incluindo agricultores, comerciantes, artesãos, idosos e jovens.
O objetivo do Conselho Comunitário é possibilitar que
todos expressem suas necessidades e preocupações, além de discutir as soluções
para os problemas enfrentados por Risópolis. O Sr. Sonhador acredita que, ao
abrir espaço para o diálogo, as pessoas poderão se entender melhor e trabalhar
juntas para alcançar um futuro mais próspero e pacífico.
Na segunda jornada, o jovem idealista se concentra na
educação e no desenvolvimento de habilidades. Ele propõe a criação de uma
escola comunitária, onde todas as crianças e jovens possam ter acesso a uma
educação de qualidade, sem custos. Essa escola não se limitaria apenas ao
ensino acadêmico, mas também ofereceria aulas de arte, música, desportes e
habilidades práticas, como agricultura sustentável e técnicas de artesanato.
O Sr. Sonhador acredita que, ao investir na educação e
no desenvolvimento de habilidades das gerações futuras, Risópolis estará
investindo no próprio crescimento e prosperidade a longo prazo. Além disso, ele
incentiva a criação de um programa de mentoria, onde os moradores mais
experientes podem compartilhar seus conhecimentos e experiências com os mais
jovens.
Em sua terceira jornada, o Sr. Sonhador enfrenta o
desafio da sustentabilidade e do cuidado com o meio ambiente. Ele propõe que
Risópolis se torne uma cidade totalmente autossustentável, buscando utilizar
energia renovável, como solar e eólica, para abastecer o vilarejo. Além disso,
ele incentiva práticas de reciclagem e compostagem para reduzir o desperdício e
preservar os recursos naturais.
O jovem idealista também promove a criação de uma
horta comunitária, onde todos os moradores possam participar do cultivo de
alimentos orgânicos. Essa iniciativa não apenas contribuiria para a segurança
alimentar da comunidade, mas também aproximaria as pessoas da natureza,
estimulando o respeito pelo meio ambiente.
Na quarta jornada, o Sr. Sonhador se dedica a fomentar
a cultura e a arte em Risópolis. Ele propõe a criação de um centro cultural,
onde artistas locais possam expor suas obras e realizar apresentações. Além
disso, ele organiza festivais culturais, com música, dança, teatro e culinária
típica, para celebrar a diversidade e promover o orgulho pela identidade local.
O objetivo dessas iniciativas é mostrar que a cultura
e a arte podem ser ferramentas poderosas para unir a comunidade, incentivando a
empatia e o respeito pelas diferentes perspetivas. O Sr. Sonhador acredita que,
ao valorizar a cultura e as expressões artísticas locais, Risópolis se tornará
um lugar mais rico e atrativo para visitantes e turistas.
A quinta e última jornada do jovem idealista é focada
na solidariedade e no apoio mútuo. Ele cria um programa de voluntariado
comunitário, onde os moradores podem se inscrever para ajudar uns aos outros em
diferentes aspetos da vida cotidiana. Isso inclui auxiliar os idosos com suas
necessidades, como compras e cuidados, apoiar famílias com dificuldades
financeiras e oferecer suporte emocional para quem está passando por momentos
difíceis.
O Sr. Sonhador acredita que, ao criar uma rede de
apoio e solidariedade entre os moradores, Risópolis se tornará uma comunidade
mais unida e resiliente. Ele inspira as pessoas a agirem em prol do bem-estar
coletivo e a entenderem que, ao ajudarem uns aos outros, todos saem ganhando.
Embora muitas das soluções propostas pelo Sr. Sonhador
possam parecer utópicas e enfrentem desafios na implementação, sua perseverança
e comprometimento com um futuro melhor para Risópolis podem, aos poucos,
inspirar mudanças positivas e promover uma transformação gradual na comunidade.
Sua visão idealista e sonhos podem servir de motivação para que os moradores se
unam e trabalhem juntos na busca por um lugar de paz, harmonia e prosperidade.
[Nota do autor: As histórias e diálogos dos personagens são fictícios e
foram criados para fins de entretenimento.]
Por, Rogério Gonçalves
Em Jornadas de Inteligência